- A racionalidade do discurso cristão. Em virtude da coerência racional das suas próprias teorias, o Cristianismo surge no mundo pagão com o estatuto de um novo e verdadeiro conhecimento – «vera religio» porque «philosophia vera» – que, por este motivo, é universal.
- A excelência da moral cristã. A moral cristã, ao contrário de outras propostas menos realistas, não ignora o que está escrito no coração do homem: ao mesmo tempo conhece a sua grandeza e a sua fragilidade. É, por assim dizer, uma moral ajustada à realidade humana: não é utópica, porque não ignora a sua fraqueza e debilidade; mas também não é pessimista, porque sabe que o ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus e está chamado à santidade.
- O testemunho da caridade. A perspectiva filosófica ou teórica foi superada pela prática da caridade, ou seja, pela observância do duplo mandamento, que obriga amar a Deus e ao próximo. Do mesmo modo como a fé se une à razão, também a acção, a vida, está chamada a vincular-se à caritas cristã.
- Conclusão. «O vigor do Cristianismo, que o converteu em religião universal, consistiu na sua síntese entre a razão, a fé e a vida; é precisamente esta síntese a que se apela quando se menciona a “religio vera”».
4. A vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Muito embora o processo de afirmação da fé no mundo pagão seja complexo, é possível destacar alguns aspectos do Cristianismo que influíram mais decisivamente para a sua afirmação no mundo pagão.
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